Começa nesta sábado (14), nos Estados Unidos, a primeira edição do Super Mundial de Clubes da FIFA, torneio que reúne 32 equipes de todos os continentes e promete revolucionar o calendário do futebol internacional. Com jogos previstos até 21 de julho, a competição segue o modelo já consagrado da Copa do Mundo de seleções, com fase de grupos, mata-mata e uma grande final marcada para o MetLife Stadium, em Nova Jersey.
O jogo de abertura será entre o Inter Miami, dos Estados Unidos, e o Al Ahly, do Egito. A equipe norte-americana, dona da casa e comandada em campo por Lionel Messi, estreia contra o tradicional clube africano, multicampeão continental, no Hard Rock Stadium, em Miami Gardens.
Um torneio que quer marcar época
Esta será a primeira vez que o Mundial de Clubes será disputado com o novo formato de 32 participantes, divididos em oito grupos de quatro equipes, com os dois melhores de cada grupo avançando às oitavas de final. A mudança amplia a representatividade das confederações e abre espaço para um verdadeiro confronto global entre escolas, estilos e estratégias do futebol.
Entre os classificados, estão grandes nomes do futebol mundial, como Real Madrid, Manchester City, Paris Saint-Germain, Bayern de Munique e Chelsea, além de representantes de todos os continentes, como Al Hilal (Arábia Saudita), Urawa Red Diamonds (Japão), Seattle Sounders (EUA), Wydad Casablanca (Marrocos), entre outros.
Favoritos ao título
No campo das apostas e da expectativa popular, alguns clubes despontam como favoritos ao título. O Real Madrid, atual campeão da UEFA Champions League, lidera as previsões. Com um elenco repleto de estrelas como Mbappé, Vinícius Júnior e Jude Bellingham, o clube espanhol é visto como o time a ser batido.
Logo atrás aparecem Manchester City, que busca seu segundo título mundial, e o Paris Saint-Germain, que chega motivado após uma temporada sólida na Europa e quer conquistar seu primeiro troféu de expressão global.
Outros candidatos ao título incluem o Bayern de Munique, o Atlético de Madrid e até mesmo o Chelsea, que mesmo vindo de uma temporada irregular, mantém elenco forte e experiência internacional.
Um palco global e disputas além das quatro linhas
A realização do torneio nos Estados Unidos marca um momento estratégico da FIFA, que pretende popularizar ainda mais o futebol no país, mirando a Copa do Mundo de 2026. As partidas serão disputadas em estádios icônicos como o SoFi Stadium (Los Angeles), AT&T Stadium (Dallas), e o próprio MetLife, que receberá a final.
Contudo, nem tudo são flores. Entidades como a FIFPRO e a World Leagues Forum vêm criticando o torneio, alertando para o excesso de partidas no calendário dos jogadores, a sobrecarga física e o risco de desvalorização de outras competições tradicionais.
Messi e o fator “celebridade”
Além da disputa esportiva, o Mundial ganha ainda mais holofotes com a presença de Lionel Messi. O astro argentino, atualmente defendendo o Inter Miami, será o principal atrativo da equipe anfitriã e promete atrair público e mídia para os jogos da equipe.
Apesar de estar longe do favoritismo ao título, o Inter Miami pode surpreender, jogando em casa e com o fator Messi inspirando jovens talentos. A presença do camisa 10 sul-americano reforça o apelo midiático do torneio e atrai novos públicos ao futebol internacional.
Onde assistir
No Brasil, os jogos serão transmitidos pela DAZN, no GE/Globoplay e na CAZÉ TV, com cobertura integral do torneio, desde a fase de grupos até a grande final.